O comércio eletrônico brasileiro vive um boom diretamente influenciado pelo fechamento das lojas físicas, em função da pandemia de COVID-19. Markeplaces estão aproveitando o momento de maior experimentação por parte dos consumidores e expandindo seus portfólios. É o caso da C&A, que recrutou mais sellers para sua plataforma.
A varejista de moda contava com três empresas vendendo em seu marketplace. Agora, a plataforma ganhou um novo nome – Galeria C&A – e conta com 19 sellers. Entre os novos vendedores estão Multilaser, Vivara, Unique Shop e Kings. Outras marcas, como The Beauty Box e Flaminga, já estavam na loja online.
Alinhada à estratégia digital e omnicanal da C&A, a ampliação do marketplace, que já estava nos planos da companhia, foi acelerada em virtude da crise ocasionada pela COVID-19 e deve seguir em expansão gradual nos próximos meses.
Com o marketplace, a empresa vai além do seu core business e oferece ao seu cliente um mix de produtos diferenciado.
Com a expansão, a Galeria C&A passa a contar com as categorias decoração, pet, eletroeletrônicos, lingerie, beachwear, moda plus size e calçados. Segundo a empresa, a escolha dos novos sellers considerou a qualidade dos produtos, política de entrega e atendimento ao consumidor.
“Conhecemos muito bem a mulher brasileira e sabemos como surpreendê-la em seus diferentes momentos de compra. A nossa cliente valoriza lojas completas, isto é, com uma ampla oferta de produtos em um único lugar, e na Galeria C&A ela pode encontrar tudo aquilo que a ajude a expressas sua identidade”, afirma Fernando Guglielmetti, head de E-commerce da C&A Brasil.
Crescimento da moda online
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), desde o início da pandemia, 107 mil lojas aderiram à venda online de seus produtos, o que fez o número desse tipo de negócio quase dobrar no período, passando de 135 mil lojas ativas para 242 mil. Antes da pandemia, a média de crescimento era de 10 mil novas lojas por mês.
O setor que mais cresceu em presença digital, segundo a ABComm, foi justamente o varejo de moda, seguido de Alimentos e Serviços. O e-commerce como um todo registrou mais de 50% de crescimento entre março e maio, após o início da pandemia.
Fonte: Consumidor Moderno