Pesquisa mostra que consumidores têm, cada vez mais, comprado em lojas físicas depois de pesquisar online
Dois anos atrás, um dos maiores temores do varejo era o showrooming, fenômeno em que os consumidores iam às lojas, viam os produtos e fechavam a compra no concorrente por meio do smartphone. Um estudo divulgado pela GfK, porém, mostra que esse movimento perdeu força no mercado americano, onde a tendência mais se desenhava.
Segundo o levantamento FutureBuy, que analisa hábitos e preferências de compra de consumidores em 17 países e 15 categorias de produtos, mostra que o percentual de clientes fazendo showrooming caiu de 37% em 2013 para 28% neste ano. Já o webrooming, em que os consumidores compram nas lojas depois de pesquisar um produto por meio do celular ou do tablet, chegou a 41%.
Somente na faixa etária abaixo de 25 anos (a chamada Geração Z) houve preferência pelo showrooming: 39%, contra 34% do webrooming. Nas demais faixas etárias, a diferença a favor da compra na loja ficou entre 12 e 14 pontos percentuais.
O estudo mostrou também que o comportamento omnicanal dos usuários avançou, nos Estados Unidos, para categorias de produtos de menor tíquete médio, como beleza pessoal, jardinagem e alimentos. Nos casos de materiais de construção e automóveis, o omnichannel é adotado por 57% dos pesquisados.
Entre os fatores que levam os clientes a comprar em lojas físicas depois de pesquisar online estão a possibilidade de ver e tocar os produtos antes de fechar negócio, a recompensa imediata de sair da loja com o produto e a possibilidade de devolver os produtos facilmente caso haja algum problema.
Nos casos em que o online era o destino final da compra, os fatores dominantes foram economizar dinheiro, facilidade de compra e grande variedade de produtos.
Revista No Varejo on-line – SP