As empresas responderam no fim da noite de ontem a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o assunto após notícias vinculadas na mídia de que os lojistas teriam isenção por mais um mês.
As duas companhias destacaram que apenas lojistas adimplentes farão jus ao desconto e que a medida é apenas uma extensão do que foi adotado nos meses de março e abril e divulgado nas demonstrações financeiras do primeiro trimestre.
“O fechamento implicou na postergação e descontos de aluguel dos shoppings administrados pela companhia enquanto os shoppings permanecerem fechados para dar um alívio ao caixa dos lojistas neste momento difícil”, diz a Aliansce no documento de resposta. A empresa destaca que não estabeleceu nova política de cobrança ou descontos para os meses subsequentes à reabertura.
A BR Malls diz que as decisões de negócios estão sendo tomadas dia a dia, dada à imprevisibilidade da pandemia e da velocidade de retomada das atividades, e que a extensão de descontos em maio foi detalhada, inclusive, em teleconferência com investidores e analistas sobre as iniciativas contra a covid-19.
Em maio, a BR Malls adotou a seguinte política comercial: ausência de cobrança de aluguel mínimo para os lojistas cujas atividades tenham sido interrompidas durante todo o mês ou cobrança proporcional aos dias de funcionamento; cobrança do aluguel percentual contratado em relação às vendas não presenciais ou físicas ocorridas no período. O desconto foi cedido aos adimplemtes e mercados, bancos, caixas eletrônicos e antenas tiveram cobranças inalteradas.
“Adicionalmente, para minimizar os impactos da pandemia e estimulara retomada do varejo, a companhia adotou uma série de medidas, tais como a aceleração das estratégias digitais e de multicanalidade, com o fomento das vendas não presenciais por meio da adesão dos lojistas às plataformas logísticas ‘delivery center’ e ‘marketplace’, criação de operações no modelo ‘drive-thru & pick up’, dentre outros”, diz a BR Malls.
Fonte: Valor Econômico