A Abrasce, associação das empresas de shopping centers, e a Alshop, que representa os lojistas dos empreendimento, fecharam entendimento em relação as recomendações às companhias durante a atual crise gerada pela epidemia do coronavírus.
As entidades definiram algumas orientações que podem ser seguidas ou não pelos shoppings. As empresas definirão as ações que irão tomar, e se irão adotá-las – não há obrigatoriedade em seguir as recomendações.
Entre as recomendações está a isenção de aluguel durante o período em que os empreendimentos estiverem fechados.
Outra orientação refere-se ao aluguel relativo ao mês de março. Ele poderá, a depender da decisão de cada companhia, ser cobrado de forma proporcional mais adiante. Além disso, a cobrança do condomínio poderá ser flexibilizada, uma vez que o custo de manutenção, limpeza, energia e conservação ainda se mantém.
O fundo de promoção, pago aos shoppings para ações de marketing no varejo, deverá ser negociado com cada empreendimento. Não haverá cobrança quando for possível, caso contrário, poderá ser reduzido a um determinado valor, que será o mínimo necessário. Esse valor cabe definir caso a caso.
A Abrasce entende que as negociação entre associações são um balizador do setor, e dão um direcionamento para um período posterior em que as empresas terão que começar a sentar e negociar as novas condições dos contratos de forma separada.
Cada companhia tem autonomia nessa decisão, já que as realidades das empresas e dos lojistas variam de setor para setor e região para região, diz a Abrasce. Mas como as associações representam empresas que acompanharam de perto as negociações entre as entidades, é provável que parte siga as orientações.
Fonte: Valor Econômico