Percentual corresponde a 600 oportunidades de emprego.
DA REDAÇÃO
13 de Outubro de 2014 | 00h00
De cada dez vagas oferecidas pelo comércio de Mato Grosso do Sul para trabalhadores temporários neste ano, duas não deverão ser preenchidas. A estimativa é da economista Regiane Dedé de Oliveira, diretora do Instituto de Pesquisa Fecomércio (IPF).
A projeção do IPF é de abertura de 3 mil vagas, mas, de acordo com a economista, cerca de 600 não deverão ser ocupadas a sobra é, assim, de 20%. O cenário estimado por Regiane está de acordo com as reclamações de lojistas quanto às dificuldades de contratar trabalhadores em quantidade necessária para suprir a demanda de fim de ano.
Está muito difícil encontrar pessoas interessadas, afirmou a gerente de uma das lojas da Riachuelo, Elizete Siqueira. A rede abriu 50 vagas e planeja contratar 15 trabalhadores até meados de novembro. Elizete acredita que a dificuldade de preenchimento das vagas se relaciona ao horário do comércio. Muitos não querem trabalhar fim de semana, observa.
Conforme análise da economista Regiane Dedé, a dificuldade do comércio de preencher as vagas ofertadas resulta de série de fatores. Entre eles, está a demanda por trabalhadores suscitada pelas coligações e partidos em razão do período eleitoral. Eles (partidos e coligações) contratam, geralmente, jovens, a mesma faixa etária preferida pela maioria das lojas, comentou.
A reportagem, de Osvaldo Júnior, está na edição desta segunda-feira do Jornal Correio do Estado.