ABRAS registrou total de R$ 6,7 bilhões em perdas gerais ano passado, valor que representa cerca de 2% do faturamento do setor. A quebra operacional foi o principal vilão das perdas nos supermercados em 2018, respondendo por 40% do total segundo pesquisa anual da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). As outras causas foram furto externo (20%), erro de inventário (13%) e furto interno (7%). Ao todo, o setor supermercadista somou R$ 6,7 bilhões de perdas em 2018, um aumento de 0,7% em relação ao ano anterior.
Entre as categorias com maior índice de desperdício estão: refrigerantes, cervejas, carnes, pilhas/baterias, chocolates, queijos, desodorantes, azeite e sabão em pó. Já a causa mais comum para as perdas e desperdícios de produtos perecíveis é o prazo de validade, com 37%. As condições impróprias para consumo aparecem em segundo, com 30,3%.
Redes investem para reduzir perdas
Ainda segundo o estudo da ABRAS, as perdas que as redes tiveram em 2018 representam quase 2% do faturamento bruto do setor, que atingiu R$ 355,7 bilhões no ano passado. Para reverter essa situação, a Coop investe em treinamento de funcionários e auditorias padronizadas para ter maior controle. “A redução total de perdas nesse sentido foi de R$ 16 milhões”, afirmou o Coordenador de Gestão de Perdas da rede, Geraldo Gomes.
Outro exemplo de métodos para controle de perdas vem da rede Veran. São realizadas auditorias semanais no inventário das lojas para minimizar a situação. “Esse controle, em um espaço menor de tempo, possibilita identificar as causas da perda” disse o presidente, Sandro Benelli. Segundo o executivo, o percentual de desperdício de toda a rede responde por cerca de 1,93% do faturamento bruto e seu objetivo é reduzir 1,65%
Fonte: Apas