A Zara quer tornar, desde os materiais até a sua infraestrutura, totalmente sustentável até 2025. O objetivo da gigante do fast fashion é usar apenas tecidos reciclados ou orgânicos de algodão, poliéster e linho. A empresa também quer que todos os seus escritórios e lojas sejam eco-eficientes. A longo prazo, o plano é que 80% das atividades da companhia, incluindo lojas, centros logísticos e escritórios usem energia renovável.
A meta do grupo Inditex é para as suas oito marcas que inclui Zara, Zara Home, Massimo Dutti, Pull&Bear, Bershka, Uterqüe, Oysho and Stradivarius. “Nossa transformação digital e o desenvolvimento em direção aos mais exigentes padrões de sustentabilidade são complementares e sustentados pela eficiência de nosso modelo de negócios de longa data”, diz o presidente e CEO da Inditex, Pablo Isla.
A varejista espanhola já tinha prometido tornar mais sustentável a viscose usada nas suas roupas até 2023. Junto com os outros tecidos, representa 90% dos materiais usados pela Zara. Os planos ainda incluem eliminar, até 2020, o uso de sacolas plásticas em todas as suas marcas – essa meta já foi implantada na Zara, Zara Home, Massimo Dutti and Uterqüe.
De acordo com a empresa, até 2023 ela terá eliminado o uso de plásticos únicos nas suas vendas e todos os resíduos gerados nos seus escritórios e lojas serão reutilizados ou reciclados – hoje 88% do seu lixo é reciclado.
Para o ano que vem, a Zara ainda quer que todas as suas lojas contem com contêineres de coleta de roupas para serem reutilizadas, recicladas ou doadas para caridades. Essa iniciativa começou em 2015 e já coletou 34 mil toneladas de acessórios e roupas das suas marcas.
O movimento da Zara acompanha outras do setor. A sueca, H&M, também se comprometeu em reduzir o plástico e de acordo com a empresa todos os seus produtos já contam com 20% de plástico reciclado de garrafas PET, sacolas e outras embalagens.
O setor da moda é um dos mais poluentes. Em 2015, o segmento gerou 1,2 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa, o que é mais do que todos os voos internacionais e transportes de carga marítimos juntos.
Fonte: Época Negócios