Prateleiras monitoradas por câmeras. Sensores de cobrança automática. Ausência de filas. Espaços de convivência. Essas são algumas das características do varejo do futuro. Algumas dessas funcionalidades já foram adotadas por gigantes do varejo. É o caso da Amazon, que inaugurou sua Amazon Go no início do ano passado, sem atendentes ou caixas. Ou de redes como a norte-americana Walmart, que lançou no mês passado sua primeira loja inteligente, que faz uso de tecnologias como inteligência artificial e câmeras de rastreio, na cifdade de Levittown, no estado de Nova York.
Pouco a pouco, essas tecnologias começam a ser incorporadas à realidade brasileira. Um exemplo disso é o Carrefour, que lançou, no mês passado, sua primeira linha de produtos com uso de blockchain. Com a nova tecnologia, os consumidores poderão usar QR Codes para ter acesso a informações completas sobre criação, distribuição e qualidade dos produtos de uma linha de alimentos de origem animal, por exemplo.
Os próximos passos dependem da maneira com que os supermercados usarão os dados para melhorar a eficiência do negócio.
A digitalização será fundamental para garantir a sobrevivência dos supermercados. Confira abaixo algumas das tecnologias que devem tomar conta dos supermercados nos próximos anos.
A personalização das preferências de compra deve ser uma das prioridades das redes de varejo. Constituir uma base sólida de relacionamento entre marca e cliente é essencial para o crescimento de uma empresa de varejo.
O consumidor moderno busca conveniência nos serviços. A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para facilitar as compras, otimizando o tempo e agregando valor na experiência do cliente.
À exemplo do que fez o Magazine Luiza com sua assistente digital Lu, o Carrefour criou a Carina, um chatbot personificado que tira dúvidas e dá sugestões com auxílio de inteligência artificial.
A grande disputa do momento não é pelo menor preço, e sim pela melhor experiência de compra. E é aí que a loja física desempenha um papel fundamental. Outra mudança importante: supermercados com grande áreas de estoque tendem a se transformar em hubs de distribuição, que também atendem as compras feitas pelos meios digitais.
O risco eminente do desemprego em função do avanço da tecnologia afetará apenas os funcionários que não estiverem dispostos a adaptar-se. Ao contrário do que se pensa, os empregos não serão extintos, mas repensados de forma a executar novas funções.
Fonte: Época Negócios