Os resultados da primeira pesquisa sobre Perdas no Varejo Brasileiro, encomendada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) e conduzida pela EY, revelaram-se animadores para o mercado farmacêutico.
Apesar de figurar no top 5, com índice de 1,04%, o setor não aparece acima da média nacional. Em relação às quebras operacionais, que incluem situações como produtos vencidos ou danos causados por manipulação, o canal farma registrou uma das perdas menos expressivas entre 11 segmentos analisados. Já os supermercados, que pleiteiam ofertar medicamentos isentos de prescrição nas gôndolas, foram os “campeões”, com taxa de 1,94%.
O estudo apontou um índice médio de perdas de 1,29%, que representa R$ 19,5 bilhões da receita do varejo em 2017. Esse valor seria suficiente para “criar” a sexta maior empresa do setor no Brasil em faturamento. “As principais causas desse problema estão relacionadas a quebras operacionais (35%), furtos externos (24%), furtos internos (15%) e erros de inventários (10%)”, ressalta Carlos Eduardo Santos, presidente da associação, formada por representantes de mais de 500 empresas varejistas.
“O uso das tecnologias disruptivas é o futuro para o combate das perdas. Um ponto muito importante é como seus gestores lidarão com tais mudanças e como isso irá refletir na área de prevenção”, afirma Luciano Albertini, sócio líder de consultoria em governança, riscos e compliance da EY.
Fonte: Panorama Farmacêutico