A GrandVision by Fototica, quarta maior rede de óticas do país, atrás de Óticas Carol, Óticas Diniz e Chilli Beans, retomou neste ano o plano de expansão de lojas após enfrentar dificuldades em 2017.
“O ano passado foi difícil para a companhia. Fechamos lojas, convertemos unidades próprias em franquias, algumas unidades trocaram de endereço, para adaptar a rede ao mercado. O ano de 2018 já começou melhor”, afirmou Stefan Nilsson, presidente da GrandVision by Fototica.
Nilsson assumiu a presidência da GrandVision by Fototica em fevereiro de 2017. A companhia possuía 105 lojas em sete Estados e tinha como meta a abertura de 40 lojas de franquia no ano, no mínimo. O plano de expansão de longo prazo previa alcançar 500 lojas no Brasil em 2022. Do total, 350 a 450 no modelo de franquia e o restante lojas próprias. Para chegar a esse número, a companhia precisaria abrir de 60 a 70 unidades por ano.
A companhia informou que mantém o plano de chegar a 2022 com 500 lojas no país. Mas, por enquanto, a meta é crescer de forma mais lenta. Para 2018, Nilsson disse prevê abrir 40 lojas de franquia. No alvo estão as praças de Brasília, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Nilsson disse que sete lojas já foram abertas no primeiro trimestre do ano.
Em relação à receita, o executivo informou que espera um crescimento de “dois dígitos”, com abertura de lojas e outras iniciativas. Ele disse que entre janeiro e março as vendas já tiveram duplo dígito de crescimento, acompanhando o mercado. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), o setor neste ano crescerá 10%, chegando a uma receita de R$ 23 bilhões. Em 2017, o mercado avançou 7,4% em receita, para R$ 21 bilhões.
A GrandVision by Fototica também testa um modelo de quiosque para venda de óculos de sol em shopping centers, com a marca Solaris. A empresa possui atualmente duas unidades de teste, em Recife e Campinas. “Vamos começar este ano com um quiosque franqueado, em Salvador. Se o projeto der certo, serão abertas mais três unidades no ano que vem”, disse o executivo.
Em agosto de 2017, a companhia também implantou em uma loja de São Paulo um espaço de audiometria, para venda de aparelhos auditivos. “Essa é uma área hoje restrita a hospitais. A intenção no médio prazo é oferecer o serviço em mais unidades”, disse Nilsson, sem dar detalhes.
A companhia também pretende ampliar neste ano a oferta de lentes de contato. Atualmente, a empresa possui uma área específica para venda de lentes de contato em 23 lojas. A meta é duplicar o número de lojas com essa divisão. Nilsson disse que as vendas de lentes de contato crescem 20%, que seria um ritmo mais forte que as vendas de óculos.
A companhia ampliou ainda a oferta de armações, ao fechar, nos últimos seis meses, acordos com as marcas Gucci, Prada, Burberry, Guess e Fendi.
Fonte: Valor Econômico