No 3º trimestre do ano, o e-commerce do Magazine Luiza registrou avanço de 55% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado representa 30% do faturamento total da companhia. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o aumento das vendas nas plataformas digitais foi ainda maior: 55,5%.
O app de vendas foi um dos grandes destaques — o número de downloads chegou a 7,7 milhões. Atualmente, 60% da navegação no site www.magalu.com são realizadas por meio de dispositivos móveis. Cerca de 40% das vendas digitais são feitas em smartphones.
As vendas disparam em todos os canais e atingiram 3,4 bilhões de reais no período, aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2016. O lucro líquido chegou a 92 milhões de reais, o maior da história. É o sétimo trimestre consecutivo que a companhia mostra evolução significativa dos indicadores financeiros. Nos nove primeiros meses deste ano, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 47,2%, chegando a 718 milhões de reais.
“A evolução consistente dos indicadores é fruto da execução da nossa estratégia de transformação da empresa em uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Geramos bons resultados mesmo em meio a um cenário macroeconômico adverso. Agora estamos preparados para capturar ao máximo as oportunidades que a retomada do crescimento oferece ao nosso setor.”
Há pouco mais de dois anos, o Magalu intensificou o processo de transformação, com foco na experiência do consumidor. Hoje, a empresa é uma plataforma digital que integra 830 pontos físicos espalhados pelo Brasil, 10 centros de distribuição, uma rede de parceiros logísticos, uma operação de e-commerce e um marketplace.
O destaque do e-commerce
O modelo de distribuição integrado é uma das fortalezas do e-commerce do Magalu. Clientes do site e do aplicativo podem retirar as encomendas, em até 48 horas e sem custo, em qualquer loja física da empresa. Dessa forma, ao mesmo tempo em que melhora a experiência de compra dos clientes, a companhia reduz os custos operacionais, visto que o mesmo sistema de distribuição e logística serve a todas as plataformas da rede.
Nos primeiros nove meses de 2017, graças a esse modelo e a programas de gestão de custos, as despesas operacionais da companhia foram diluídas em 2 pontos percentuais, para 22,6% da receita líquida.
Venda em lojas físicas também avançou
As lojas físicas também contribuíram para o crescimento no trimestre. Nas lojas abertas há mais de um ano, houve aumento de 15% no período. Nos primeiros nove meses do ano, foram inauguradas 30 lojas. Em 2017, serão abertos 60 novos pontos físicos.
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Caixa reforçado
Em outubro, o Magalu realizou uma oferta subsequente de ações (follow-on), que resultou em um aporte de 1,1 bilhão de reais no caixa. Os recursos — provenientes de 80 investidores estratégicos brasileiros e internacionais — serão utilizados para melhorar e ampliar a logística, investir em tecnologia, inaugurar novas lojas e adquirir empresas digitais.
O volume médio diário de negociações do Magalu na B3 atingiu a marca de R$ 115 milhões no segundo trimestre e R$ 200 milhões em setembro – o que deve levar a empresa a ser incluída nos principais índices da bolsa, como o Ibovespa e o IBX50.
Redução do Endividamento
Graças à melhoria no giro dos estoques e no prazo médio de compras, o Magalu reduziu sua necessidade de capital de giro ajustado em 546,3 milhões de reais nos últimos 12 meses. Nesse mesmo período, a dívida líquida ajustada caiu de 750,3 milhões de reais para 28,7 milhões de reais – redução de 722 milhões de reais. A relação dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado foi, assim, de 1,2x para praticamente zero.
Outros Destaques
– Em menos de dois anos de operação, o marketplace operado pelo Magalu reúne mais de 500 sellers e oferece 1,2 milhão de itens. Recentemente, foram integrados à plataforma nomes como Samsung, Acer e Kikos Ftiness.
– Em outubro, o e-commerce da companhia inaugurou o Mercado Magalu, com a venda de itens da categoria de supermercados, como produtos de higiene pessoal e de limpeza, cuidados para bebês e cápsulas de café expresso.
– Também em outubro, o Magalu iniciou o piloto de uma ferramenta digital que permitirá aos vendedores aprovar linhas de crédito ao consumidor em poucos minutos – com digitalização de documentos, captura de assinatura digital e biometria facial.
– No terceiro trimestre, foi lançado o piloto da plataforma de anúncios para sellers do marketplace e fornecedores – o Magalu Ads. Desenvolvido pela Integra Commerce, startup de tecnologia adquirida no início deste ano, o Magalu Ads permite aos parceiros a exposição de marcas e produtos em diversas vitrines do e-commerce do Magalu.
– A empresa começou, em modelo de testes, a vender produtos do marketplace em suas lojas físicas. Inicialmente, dez filiais do Magalu estão oferecendo produtos de 20 sellers para os clientes.
Fonte: E-Commerce News