A loja do Jardim das Américas é a primeira do Brasil a ser inaugurada com o conceito, que é pensado para suprir as demandas básicas do dia a dia da população. Por isso, não comercializa eletrodomésticos, roupas e eletrônicos, por exemplo. Entre as novidades do estabelecimento, encontram-se uma seção específica para vinhos, produtos orgânicos, diet e light, a possibilidade de autoatendimento na padaria e a abertura de mais caixas para pagamento.
Já no aspecto da estrutura, o mercado tem mais iluminação e corredores mais amplos. Além disso, a empresa afirma que mais caixas para pagamento com autoatendimento devem ser instaladas no local até o fim deste ano
O plano do grupo é de que todos os Mercadoramas de Curitiba sejam substituídos por Walmart Supermercado nos próximos três anos. Mesmo assim, Bernardo Perloiro, vice-presidente de Operações, Comercial e Marketing do Walmart Brasil, garante que o Mercadorama não será esquecido: “É uma marca com 102 anos de idade, temos o maior carinho e respeito por ela”, afirma Perloiro.
Segundo o vice-presidente, o conceito do Walmart Supermercado foi pensado para valorizar os produtos regionais, que continuarão sendo vendidos na loja. “Farinha Anaconda, bolo da região, suco de uva local… Todas essas coisas continuarão sendo vendidas”.
A próxima loja a se tornar Walmart Supermercado em Curitiba, segundo Perloiro, é o Mercadorama do Juvevê. Ainda não há, porém, previsão para a inauguração.
Preços
Uma das maiores preocupações do curitibano com a mudança da marca é saber como ficam os preços dos produtos.
Dalva Andreatta, que tem 67 anos e mora na região do Jardim das Américas há 40, foi até a loja nesta quinta-feira (26) para verificar como seriam os valores. “A gente sempre se preocupa com o preço, porque o Walmart é uma marca que vem de fora”, explica a aposentada. Mesmo assim, conta não ter tomado nenhum susto: “Pelo que eu vi, vários preços estão na média dos outros mercados, alguns estão até mais baratos”.
Segundo o vice-presidente, o intuito da marca é justamente praticar preços baixos. Para isso, a loja diminuiu alguns custos de operação: “Estamos deixando os produtos expostos dentro das caixas em que eles chegam dos fornecedores, por exemplo. Isso diminui o custo de ter um funcionário só para fazer esse serviço de removê-los”.
Fonte: Gazeta do Povo