Qual é o varejista que não deseja ter um CRM que permita acumular dados e utilizá-los para criar ações e promoções personalizadas para o consumidor? Ou ainda descobrir novas formas de elevar as vendas e a rentabilidade? Se essa é a sua vontade, mas não conta com uma ferramenta, saiba que não está sozinho. Mas é importante mudar essa situação
Pesquisa feita por sa varejo com 111 supermercadistas de todo o país identificou que poucos estão numa situação melhor que você: os que possuem CRM somam pouco mais de 1/4 dos entrevistados. É isso mesmo! Mas, para chegar a esse seleto grupo, enfrentaram dificuldades – e, muitas delas, devem ser iguais às suas. Por isso, a partir de agora, vamos falar de dados, do que é necessário para se ter um CRM, de barreiras e insights, além de cases.
O que é CRM
O Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português) refere-se a um conjunto de práticas, estratégias de negócio e tecnologias focadas no cliente. A ideia é antecipar necessidades, otimizar o lucro e elevar vendas. Tudo isso a partir dos dados coletados sobre o consumidor. O pulo do gato são ações geradas a partir das informações. Segundo Maurício Morgado, coordenador do FGVCev (Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas), muitos varejistas fazem uma leitura simples sobre os clientes, mesmo os que têm ferramentas avançadas. Há famílias, por exemplo, que compram shampoo infantil no supermercado e a fralda na farmácia. Mas a loja só enxerga a compra do primeiro. “Se a pessoa compra um item de bebê, também adquire outros. Mas não é assim que eles enxergam”, diz ele.
O celular hoje é protagonista na relação com o cliente. por meio dele, a maioria dos que aderem a um crm recebe avisos de ações, inclusive quando estão na loja
O cenário do varejo alimentar
Fonte: S.A. Varejo