06/11/2015
Competitividade e internacionalização são os temas do seminário Circuito Abit/TexBrasil, que acontece hoje, em Brusque, numa promoção da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e da Apex Brasil, com apoio dos sindicatos das indústrias têxteis e de vestuário da região. Segundo maior polo do setor no país, SC responde por 17,4% do total do faturamento no Brasil, gera cerca de 288 mil empregos diretos (segundo maior número de vagas do Estado, só atrás do setor de alimentos) e tem cerca de 10,2 mil empresas têxteis e de confecções. O seminário de hoje acontece em clima de otimismo apesar de o setor ainda apresentar muitos números negativos devido à recessão. Conforme a presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário de Brusque (Sindivest), Rita Conti, desde o início do ano, quando o câmbio começou a mudar, grandes empresas de lojas de departamento passaram a encomendar mais confecções de empresas da região. Apesar de as vendas não estarem acontecendo satisfatoriamente em função da crise, essas redes continuam concentrando a produção no Brasil, abandonando a Ásia, em função do dólar alto. Além disso, a empresária revela que cresce o número de empresas de confecções que começam a atuar seriamente no mercado externo, com foco em qualidade, aproveitando o câmbio favorável. Essa tendência vai continuar, o que significa esforço para manter empregos e mais contratações em breve. Entre os palestrantes do evento de hoje, o superintendente da Abit, Fernando Pimentel.
Diário Catarinense – SC