No mês passado, Marcos Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), disse que o varejo de livros deveria fechar 2017 no azul. A tese do editor ganhou reforço no início dessa semana. É que o Painel das Vendas de Livros no Brasil, estudo realizado pela Nielsen em parceria com o SNEL, aponta que, no 11º período (09/10 a 05/11), o faturamento de livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento com a venda de livros apresentou crescimento de 6,35%, enquanto as vendas em volume cresceram 4,47%, isso em comparação com igual período de 2016. Em números absolutos, o valor apurado com as vendas de livros saltou de R$ 99.769.731,88, em 2016, para R$ 106.108.865,02, nesse ano. Em volume, o relatório dá conta que foram vendidas 2.797.571 unidades ante as 2.677.910 vendidas no ano passado.
Nunca é demais dizer que desde fevereiro, o varejo tem apresentado crescimentos constantes e consecutivos e é bom lembrar também que 2016, para esse setor em especial, foi um ano de grandes dificuldades. Dito isso, o Painel aponta que houve, no acumulado do ano, crescimento de 6,63% em valor, ou seja, nas 44 primeiras semanas de 2017, os varejistas monitorados pela Nielsen apresentaram faturamento de R$ 1.388.831.342,61. Em igual período de 2016, essa cifra era de R$ 1.302.430.874,13. Em volume, o salto foi de 5,89% ou de 32.058.479 unidades vendidas em 2016 para 33.948.015, em 2017.
Bom ressaltar que esses números não trazem ainda os resultados de Black Friday. No ano passado, as vendas apuradas nessa ocasião, somadas às realizadas no Natal, foram responsáveis por 20% do total das vendas de livros no varejo em 2016. Ou seja, o varejo deve crescer e fechar em números mais animadores até dezembro. Quem viver verá.
Fonte: Publish News