Em abril, meio representou 4% do faturamento do e-commerce, mas quase metade dos brasileiros ainda não configurou novos limites para o Pix
Por Redação
Em abril, o número de pedidos no varejo eletrônico pagos via Pix atingiu um índice histórico desde a chegada do meio de pagamento instantâneo, com 11,5% de participação. Em abril do ano passado, o Pix representava apenas 2,6% dos pedidos no comércio eletrônico, conforme levantamento feito pela Neotrust. A participação do Pix em faturamento também segue em alta no varejo digital. Em abril, o Pix representou 4% do faturamento total do comércio eletrônico, o maior índice de 2022 e segundo maior da história, ficando somente atrás de dezembro de 2021, que apontou 4,2% – impulsionado pelas compras de Natal e fim de ano.
No primeiro trimestre de 2022, a participação do Pix no varejo virtual também registrou crescimento em número de pedidos. Em janeiro deste ano, o Pix alcançou 8,3% da participação de pedidos; em fevereiro foi de 8,8%; e em março fechou em 9,7%. Nos três primeiros meses de 2021, o índice foi de 1,7%, 2,5% e 3,4% para janeiro, fevereiro e março, respectivamente.
“O Pix vem avançando consideravelmente como um método de pagamento no comércio eletrônico, e atualmente já possui participação de mais de 10% nas compras digitais no país. Apesar de ser uma diferença grande de um ano para o outro, percebemos uma evolução mensal contínua do Pix nos pagamentos pelo e-commerce desde abril de 2021”, analisa Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.
Mais de 70% dos brasileiros sabem que é possível ajustar os limites máximos de valores transacionados por Pix, mas quase metade (47%) ainda não configurou novos valores para suas transferências com o novo sistema de pagamentos, segundo pesquisa C6 Bank/Ipec que ouviu 2.000 brasileiros das classes ABC com acesso à internet.
De acordo com a pesquisa, 36% já definiram novos valores para suas transferências com Pix, 6% fizeram esse ajuste para apenas um dos bancos que usam e 12% responderam que não se lembram.
A pesquisa também mostrou que quase 30% dos entrevistados disseram que outra pessoa já tentou fazer compras ou contratar serviços em seu nome.
A pesquisa C6 Bank/Ipec foi realizada entre os dias 20 e 27 de maio. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Monitor Mercantil