Com o fechamento das unidades Extra Hiper, poucas empresas permanecem no segmento. Qual será o futuro do formato?
Por Redação
Não é de hoje que se discute a queda nas vendas do formato, mas a saída do GPA do modelo desde o início deste ano reacendeu o debate. Hoje, com o fechamento das unidades Extra Hiper, poucas empresas permanecem no segmento. Para esses varejistas, a McKinsey abordou algumas alternativas em um estudo sobre as tendências para o varejo alimentar.
Entre os desafios enfrentados, a consultoria aponta o fato de que o online avançou sobre uma importante vantagem competitiva do modelo: a venda de bens duráveis. Afinal, tornou-se muito mais cômodo para o consumidor pesquisar na internet, onde há uma infinidade de versões, conveniência e diversas formas de recebimento em casa. Por outro lado, a Mckinsey avalia que os hipermercados ainda são reconhecidos pela praticidade nos serviços oferecidos e pelo sortimento amplo e de qualidade.
Confira 3 pontos que o modelo pode focar:
01. Reforçar a amplitude do mix por meio de parcerias com varejistas de não alimentos, desenvolvendo o conceito de loja dentro da loja
02. Tornar-se um centro de serviços, explorando o espaço das lojas e estimulando tráfego de clientes. Para isso, vale apostar em praças de alimentação, serviço postal e bancário, estabelecimentos de estética e beleza, lavanderia, pet shop, entretenimento para adultos e crianças, etc.
03. Otimizar a área de vendas para oferecer uma experiência omnichannel, com centros de distribuição em loja e pontos de retirada de mercadorias adquiridas online, entre outras opções de conveniência
41% dos consumidores frequentam o formato por lazer
33% das pessoas recorrem ao hipermercado para utilizar serviços
Fonte: S.A. Varejo