A era digital, em que qualquer empresa corre riscos de ser exposta publicamente por suas falhas, exige novas políticas de prevenção e gestão de crises, alerta estudo conjunto da KPMG e da brasileira Bites Consultoria.
Entrevistando executivos e analisando casos em oito setores, os autores constatam: apesar de 45% dos executivos admitirem não ter política estruturada de gerenciamento de crises, 41% enfrentaram uma ou duas crises nos últimos cinco anos. Para 47%, o tempo médio de duração das crises foi de 30 dias. E 45% admitem haver alto risco decorrente de ações ocorridas em redes sociais.
O estudo detectou que o setor mais afetado foi o de varejo, e os problemas mais evidentes foram corrupção, fraudes, uso de trabalho escravo (ou análogo à escravidão) e má conduta de funcionários em mídias sociais.
Em seguida vêm os setores de tecnologia da informação, telecomunicações e mídia, com crises desencadeadas por exposição negativa, ataques cibernéticos, corrupção e falhas tecnológicas. O setor de energia ocupa a terceira posição, por corrupção, fraudes e negligência.
Fonte: Época Negócios