Veja o que é preciso considerar na hora de adquirir um ponto e definir de onde virão os recursos
A fase final de definição de um projeto de expansão requer alguns cuidados dos supermercadistas. Veja abaixo seis pontos que não podem faltar em seu plano de expansão.
1. Análise dos pontos: considere o tráfego de pessoas nas áreas primárias e secundárias. A região primária fica até 500 metros de distância do supermercado. Nela, localizam-se os principais clientes da loja. Se a circulação de público nesse perímetro for baixa, o ponto tende a não ser atrativo. Já quando o fluxo é alto, deve-se seguir em frente com o projeto, analisando o perfil do público e as necessidades dele.
2. Defina o formato: essa decisão depende da disponibilidade de recursos, como terrenos, condições do mercado, mão de obra e perfil da nova clientela.
3. Avalie a mão de obra: é necessário analisar a disponibilidade de profissionais na área selecionada para abrir novas filiais. Se a oferta for pequena, uma alternativa é a empresa criar um programa de formação de colaboradores. Os funcionários mais experientes ensinam os novatos.
4. Decida a fonte de recursos: é preciso definir de onde eles virão. Se optar por parceria com fundos private equity, por exemplo, a empresa ganha um sócio capaz de injetar grande volume de dinheiro no negócio, além de adotar práticas de governança corporativa. Esse modelo de sociedade normalmente tem prazo para terminar.
5. Avalie investidores imobiliários: veja se o modelo built to suit é uma boa opção para você. Tratam-se de investidores que podem já ter um imóvel ou então comprar ou alugar. Ele se encarrega da construção da loja e depois cobra um aluguel do supermercado. Entre os riscos, estão o prazo de conclusão e a qualidade da obra.
6. Considere um novo sócio: outra alternativa é procurar um sócio que entre no empreendimento com você. A vantagem é se livrar de juros altos com empréstimos no mercado financeiro, principalmente neste momento de crise. Quando há fusão, a rede aumenta rapidamente o tamanho do negócio. O risco é a divisão de poder. Mas, hoje, há modelos de contratos que permitem formar uma sociedade segura para todos.