Carlos Wizard, novo dono da rede, pretende continuar com parte dos planos do fundo Axxon
Como fez com a rede de educação Wizard, Carlos Wizard Martins quer fazer mágica na Mundo Verde, rede de franquias de alimentação saudável. Após adquirir a rede, depois da venda da marca de educação que criou, o executivo pretende manter parte dos planos que o fundo de investimentos Axxon Group tinha para a rede.
O fundo adquiriu 100% do capital do Mundo Verde em 2009 e já está de saída. À frente do negócio, Martins pretende alcançar o faturamento de R$ 1 bilhão e 650 lojas. Para tanto, ele aposta em três áreas: crescimento orgânico, treinamento do franqueado e marketing. A ideia é fomentar o franqueado que já está na rede a investir em mais unidades. É possibilitar que o franqueado tenha recursos suficientes para ter mais unidades, porque é melhor investir em quem está dentro do negócio e já é parceiro, afirma.
O treinamento será linha de atuação para qualificar o pessoal das lojas. Hoje, a rede recebe treinamento online apenas quando a pessoa tem a iniciativa de fazer isso, mas uma parcela pequena tem essa predisposição e pretendemos dar um treinamento presencial, seja para o franqueado ou para o funcionário dele, explica Martins. O investimento no marketing será no sentido de reforçar a presença da marca na mente dos clientes.
Os novos modelos de negócios que constavam nos planos da Axxon, como spa e restaurantes de comida saudável, serão analisados em conjunto com os franqueados para saber quais podem ser rentáveis para a rede.
Hoje, a rede Mundo Verde conta com 300 lojas no Brasil em 23 estados e no Distrito Federal.No ano passado, foram abertas 47 novas lojas e o faturamento alcançou os R$ 321 milhões de faturamento em 2013.
Ao todo, são mais de 1,5 mil funcionários para atender a mais de 150 mil clientes por dia. E o próprio Martins é um deles. “Não tomo chá preto, café, não fumo e não bebo. Sempre procuro ter uma alimentação equilibrada e saudável para uma vida equilibrada e essa formação teve forte influência na decisão pela compra, porque é difícil entrar em um negócio com o qual você não se identifica”, avalia.
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