Por Cynthia Malta | A Zara, que virou sinônimo de eficiência no varejo de moda, capaz de desenhar, costurar e despachar peças de roupa para mais de 200 países duas vezes por semana, não quer mais ser reconhecida como sinônimo de “fast-fashion”. O termo, entende a companhia, é percebido como uma moda mal feita, que dura pouco e polui o ambiente.
De fato, a cadeia de moda é considerada por especialistas uma das mais poluidoras do mundo – gasta muita água para produzir jeans, por exemplo. E toneladas de roupas vão parar em lixões.
Para ajudar a combater o acúmulo de peças que vão direto para o lixo no Brasil, a Inditex recolhe roupas usadas em suas lojas e as encaminha para a Liga Solidária, que faz a triagem das peças para doação. O plano global da companhia espanhola é ambicioso: em 2030, usar somente matérias-primas “preferentes”, que causem impacto positivo no clima, na natureza e nas pessoas. Faz parte do plano para 2030 ter 40% de todos os tecidos usados vindo de processos de reciclagem.
A Inditex não produz mais roupas no Brasil, desde 2018. Decidiu organizar a fabricação em poucos países, sendo os principais Espanha, Marrocos, Turquia, Portugal e China.
Fonte: Valor Econõmico