A rede de supermercados Walmart vai investir R$ 550 milhões no Brasil no segundo semestre e fechar 2016 com um aporte total de R$ 1 bilhão. O montante repete o do ano passado, mas é menor em valores reais, ao se considerar a inflação, de 10,67% em 2015.
A companhia acaba de concluir o processo de integração logística de 414 lojas, de sete diferentes bandeiras que o grupo controla no país.
A medida, que unificou sistemas e procedimentos de estoque, levou dois anos, consumiu R$ 750 milhões e 20% do aporte previsto para 2016.
A outra parte desse valor contemplará a abertura de três unidades -duas delas no Nordeste e uma em local a definir- e a reforma de lojas já em operação, diz Flávio Cotini, presidente do Walmart Brasil.
“Queremos racionalizar recursos, implantar refrigeradores com portas nas unidades para economizar luz, lâmpadas que gastam menos.”
Nas lojas, o comportamento do consumidor mudou com a crise. “Percebemos um aumento da frequência na primeira semana do mês, quando a maioria dos clientes recebeu seu salário, e uma queda nas idas ocasionais.”
No fim do ano passado, a rede anunciou que fecharia 60 lojas em todo o país, que apresentavam baixo desempenho e equivaliam a cerca de 5% do total de vendas.
“Para o balão subir, tem de tirar alguns sacos de areia. Antes da crise, muitas empresas fizeram importantes movimentos de expansão por imaginar um cenário que não se concretizou.”