O Walmart acaba de iniciar um novo teste no Canadá: 22 lojas canadenses passaram a contar com uma automação na hora de realizar os pagamentos – um scanner que permite que os clientes passem seus produtos sozinhos. E isso pode ajudar a empresa economizar milhões ao eliminar um emprego muito comum em todas as suas lojas: o caixa.
Primeiro, queria ressaltar que a tecnologia, sim, “destrói” empregos. É o que aconteceu com as pessoas que atendiam ligações e repassavam, ascensoristas de elevador, digitadores de máquina de escrever, quem acendia os lampiões na rua… a tecnologia acaba com vários empregos. E um dia pode acabar com o meu emprego, com o seu e com o de todo mundo.
E ISSO NÃO É RUIM
Conforme empregos são eliminados, a tecnologia aumenta a produtividade de quem restou, que geram mais riquezas ainda. Quem perdeu o emprego acaba realocado (às vezes em situações não ideais, mas é a vida…) e a sociedade, como um todo, fica mais rica.
As empresas ganham mais e isso beneficia todos: no caso do Walmart, não é apenas a família Walton que ganha – e sim os outros milhões de acionistas da corporação, através de fundos de pensão, previdência e investimentos. Ou seja, quando uma empresa pública tem grandes economias assim, todos acabam se beneficiando.
No caso, reduzir a necessidade de caixas é um imperativo para grandes varejistas, principalmente em países desenvolvidos, onde a mão de obra é muito cara. Aplicativos, scanners e totens de autoatendimento podem ser fundamentais para reduzir esses custos.
E você que acha que isso não funcionaria no Brasil (que o brasileiro iria querer levar alguns “brindes” para casa), outras tecnologias podem ser associadas para reduzir esse tipo de roubo. Imagine um sistema de blockchain capaz de anotar toda vez que você tira um produto da prateleira que registra quando ele for pago ou que ele é levado para fora da loja sem ter sido pago, associada com uma câmera inteligente que consegue identificar quando isso aconteceu e identificar o ladrão?
Fonte: Startse