Operações resultaram em um faturamento de quase R$ 3 bilhões
Por Redação
A rotina intensa de trabalho do empresário João Paulo Bertussi não combina com ‘passeios’ no comércio, incluindo farmácias. O que pode ser adquirido de forma online, acaba sendo um transtorno a menos: evita trânsito, economiza tempo e dinheiro. ‘Deixamos a agenda disponível pensando, exclusivamente, nos problemas da empresa e dos nossos clientes, e muitas vezes deixamos de lado o cuidado pessoal. Comprar online fica extremamente mais cômodo’, avalia.
João não está sozinho. Segundo dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias) no primeiro semestre de 2022, as vendas de medicamentos online cresceram 56,8%. Com isso, o aumento nas operações de delivery e e-commerce no Brasil, resultou em um faturamento de R$2,8 bilhões em vendas.
Durante o isolamento, ocorrido devido à pandemia de Covid-19, as empresas se viram obrigadas a investir em vendas online e em sistemas de entrega mais eficientes. Ao observar que a experiência do consumidor foi favorável, optaram por continuar a ofertar esse método de serviço. Para João Paulo, as compras em e-commerces já eram um hábito e se intensificaram durante a pandemia com a melhora dos serviços prestados e atenção das empresas. ‘Sempre adquiri produtos pela internet, tendo em vista a comodidade e facilidade, porém, com a pandemia, itens mais simples como alimentação, medicamentos e se fizeram mais presente’ relata.
Outro fator que leva os consumidores a optarem por compra pela internet é a possibilidade de comparar preços de forma ágil. ‘São vantagens que merecem ser consideradas pelos empresários. O isolamento alterou o comportamento do consumidor. É preciso estar atento a essas mudanças e, de forma estratégica, buscar ferramentas que facilitem a interação entre clientes e estabelecimento’, reforça Carlos Henrique Soccol, fundador e diretor de marketing da MyPharma, startup que proporciona soluções para demandas na área de e-commerce farmacêutico.
Fonte: AZ Magazine