A marca de cosméticos Avon verificou recuo de 3% na receita no Brasil, informou a companhia hoje (16). Na média global, a companhia apresentou recuo de 7%, para US$ 5,7 bilhões.
Segundo a empresa, as taxas impostas ao setor de cosméticos, como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), prejudicaram os resultados.
O resultado do Brasil pressionou a operação da companhia na América do Sul, que verificou recuo de 7% também. Além disso, o aumento nas despesas contribuiu para o resultado no País.
Os resultados do quarto trimestre do ano passado foram bem diferentes. O Brasil conseguiu aumentar em 27% a receita, muito por conta do aumento dos pedidos.
Com isso, o último período de 2016 apresentou aumento de 9% da receita da marca na América Latina. Apesar disso, globalmente, a receita da empresa no período recuou 2%, gerando um prejuízo líquido da ordem de mais de US$ 1 bilhão em 2016.
Globalmente, a empresa apresentou queda de 1% no número de revendedoras ao longo de 2016. Apesar disso, o número de pedidos cresceu 4% em relação a 2015.
“A companhia fez grandes progressos em 2016, o primeiro ano de execução do plano de transformação, iniciado para permitir a empresa de alcançar seus planos de longo prazo”, afirmou em relatório Sheri McCoy, CEO da companhia.
O plano de transformação da maca começou em janeiro do ano passado e inclui três pilares: investimento em crescimento, redução de custos em um esforço de continuar a melhorar a estrutura de custos e aumentar a resiliência financeira da companhia.
“Assim como caminhamos em 2017, nós estamos agindo para entregar uma performance consistente em nossos mercados, com representativo engajamento como prioridade-chave para o crescimento, enquanto continuamos navegando através das mudanças econômica e política globais”, disse.
Em três anos, a companhia espera investir US$ 350 milhões em negócios, sendo que US$ 150 milhões serão em mídia e venda e US$ 200 milhões relacionados a transformação no modelo de serviços e informação tecnológica.
Fonte: NOVAREJO
