Em tempos de crise, empresas buscam formas de gerar eficiência e otimizar custos, com retorno rápido e baixo investimento. Nesse contexto, uma das claras opções a venda direta. Trata-se de atividade formal que conta com o relacionamento pessoal ou digital para concretização da venda, requer poucos recursos iniciais e oferece ganhos proporcionais aos esforços e flexibilidade de horário de trabalho. Além disso, as vendas por relacionamento são autorregulamentadas e seguem um código de ética, com rígidos padrões internacionais.
Em 2017, mais de 2 bilhões de itens foram vendidos neste modelo, pelas mãos de uma força de vendas de 4,1 milhões de pessoas com movimentação de R$ 45,2 bilhões. Para acrescentar, se o PIB brasileiro está como o 9º maior no mundo, segundo o FMI, no mercado das vendas diretas, o Brasil ocupa a 6º posição. São números de impressionar.
Imagine que um a cada 50 brasileiros atue no setor, e o movimento dessas vendas represente em média 30% da renda familiar nesses lares. Pode ser uma forma de renda secundária, ou até atividade principal. Não há barreiras geográficas, socioeconômicas ou de idade para vendas diretas, basta saber vender ou montar a equipe (quando o produto é vendido por empresa multinível). E a maior parte das empresas ainda oferece treinamento.
Na ponta do consumidor, uma pesquisa da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD) aponta que 83% dos entrevistados têm imagem positiva e quase 90% confiam no setor. Essa imagem é resultado da seriedade das empresas e trabalho ético de relacionamento do vendedor. Todas as partes zelam pelo vínculo, confiança e se empenham a entregar produtos de acordo com a necessidade do cliente.
Assim, em um momento de cobertor curto, uma empresa que investe em vendas diretas pode aumentar as chances de retorno, em curto prazo.
Se você se interessa pelo varejo e não se aprofundou no modelo de vendas diretas e as empresas que nele atuam, pode ser que sua empresa esteja perdendo excelentes oportunidades.
Fonte: DCI