O setor estima estabilidade nas vendas deste final de ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior. “O início de uma retomada lenta do crescimento de vendas está previsto para o segundo semestre de 2017, que gradualmente se estabelecerá em 2018. O cenário de incertezas políticas e econômicas, com níveis de desemprego e inflação ainda elevados, mantém o consumidor arredio às compras”, aponta Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.
Estas perspectivas estão em linha com os dados apresentados pelo IEMI – Inteligência de Mercado. As projeções para 2016 apontam para uma discreta melhora sobre o volume na produção de vestuário no país, de 0,9%, se comparado a 2015, e estabilidade de 4,3% em valor (em reais). A produção, em valores, deve fechar em R$ 109 milhões, ante os R$ 104 milhões no ano anterior.
Já para o varejo de vestuário, o IEMI prevê queda para este ano de 5,9% em volume de vendas e aumento de 1,3% em receita, totalizando R$ 183 milhões em vendas. Em 2017, o varejo de vestuário já teria um crescimento de 1,2% em volume e de 6,1% em valor nominal, ultrapassando os R$ 194 milhões.
A ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil reúne 23 associados que são as principais redes varejistas nacionais e internacionais de vestuário, responsáveis por cerca de 50 marcas importantes do País, e que respondem por 22% na venda do varejo de moda brasileiro.