Por Carlos Eduardo Guimarães | Mesmo em um ano desafiador para o setor varejista, como foi 2023, marcado por um aperto no poder de compra dos consumidores e juros elevados, as 300 maiores empresas de varejo no Brasil conseguiram manter seu crescimento. É o que revela a edição 2024 do Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, elaborado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Cielo.
O Carrefour permanece no topo da lista das maiores empresas do setor, com um faturamento bruto de R$ 115,4 bilhões. As cinco principais varejistas do ranking (Carrefour, Assaí Atacadista, Magazine Luiza, Grupo Casas Bahia e Raia Drogasil) acumularam um faturamento de R$ 307,1 bilhões, o que representa 27,2% do total das 300 maiores. O setor de Supermercados é o mais representado no levantamento, com 157 empresas, das quais quatro estão entre as 10 maiores do varejo.
O faturamento total das 300 maiores varejistas brasileiras atingiu R$ 1,129 trilhão, correspondendo a 10,35% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, evidenciando a importância do setor para a economia nacional. Em 2023, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, segundo o IBGE, e o varejo superou, pelo sétimo ano consecutivo, o desempenho da economia como um todo.
“Mesmo com um cenário adverso, o varejo mostrou resiliência e continuou a crescer, impulsionado por aquisições, expansão digital e abertura de novas lojas. Os dados destacam a força das grandes empresas do setor e confirmam características estruturais do mercado brasileiro, como a baixa concentração e o regionalismo”, afirma Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail e vice-presidente da SBVC.
Confira abaixo o top 10 do ranking, que totalizou um faturamento de R$ 420 bilhões:
1 – Grupo Carrefour Brasil (R$ 115,4 bilhões)
2 – Assaí Atacadista (R$ 72,8 bilhões)
3 – Magazine Luiza (R$ 45,6 bilhões)
4 – Grupo Casas Bahia (R$ 36,9 bilhões)
5 – Raia Drogasil (R$ 36,3 bilhões)
6 – Grupo Boticário (R$ 30,8 bilhões)
7 – Grupo Mateus (R$ 25,3 bilhões)
8 – GPA Alimentar (R$ 20,6 bilhões)
9 – Natura&Co (R$ 18,7 bilhões)
10 – Americanas (R$ 17,4 bilhões)
*Com informações da SBVC
Fonte: Jornal Contabil