O saldo entre aberturas e fechamentos de loja com vínculos empregatícios no varejo brasileiro fechou 2018 de forma positiva, com 8,1 mil novas unidades. O resultado interrompe uma sequência de três anos no vermelho, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A entidade informou que, entre 2015 e 2017, a crise econômica levou ao fechamento de 223 mil estabelecimentos comerciais no Brasil. De acordo com a CNC, no ano passado o segmento de hiper e supermercados se destacou positivamente em números absolutos (+4,51 mil), seguido por lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (+1,74 mil) e por drogarias, farmácias e lojas de cosméticos (+1,43 mil). À exceção de móveis e eletrodomésticos (-176) e de material de construção (-926), os demais ramos abriram mais pontos de venda do que fecharam no ano passado.
Regionalmente, em 15 das 27 unidades da Federação foram registradas mais aberturas do que fechamentos, destacando-se de forma positiva os Estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.
Para o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, a inflação abaixo da meta, a redução dos juros ao consumidor e a reação do mercado de trabalho são alguns dos fatores que contribuíram para o aumento do consumo. A confederação prevê que o varejo possa crescer 5,8% neste ano, com a abertura de 23,3 mil lojas.
Fonte: DCI