Por Juliana Machado | Anunciada nesta semana, a parceria entre o Magazine Luiza e o site chinês AliExpress — que visa impulsionar o fluxo de produtos entre os mercados em que as empresas atuam — e a chegada da Temu, também chinesa, ao Brasil não intimidam a Amazon. Com o acordo, a varejista brasileira e o AliExpress vão vender parte de seus produtos no site da parceira, o que pode elevar compras internacionais.
A concorrente americana, no entanto, afirma que os movimentos não prejudicam seus negócios no Brasil. “O e-commerce no Brasil ainda é 12% das vendas do varejo. Está aumentando o tamanho do bolo”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon no Brasil, ao Radar Econômico. O executivo pontua que, com base na experiência de outros países, há espaço para o percentual quase dobrar em um futuro próximo.
O raciocínio é que, quanto mais empresas competindo no mercado, mais o consumidor brasileiro vai se voltar a essa modalidade de compra — maior o “bolo”. “Não é como se fosse um bolo com tamanho fixo e alguém estivesse chegando para pegar uma fatia maior, ainda tem muito fermento para crescer. Nossa responsabilidade é dar uma experiência maravilhosa para o cliente para fazer a nossa fatia crescer”, diz Mazini.
Fonte: Veja