Você gostaria de usar móveis da Tok&Stok no seu home office, mas não tem R$ 1,8 mil para comprar uma mesa? Bom, seus problemas terminaram, porque agora é possível ir trabalhar nessa mesa em uma loja da marca perto de você.
Isso mesmo. A Tok&Stok acaba de anunciar que suas quase 50 lojas espalhadas em 34 cidades do país vão funcionar como coworkings, dentro do projeto KWORK. O modelo já havia sido testado na loja de Pinheiros, em São Paulo.
“Os ambientes de escritório de suas lojas à disposição de quem precisar de um local moderno, tranquilo e aconchegante para trabalhar. Sem precisar de agendamento, os clientes podem experimentar espaços diferentes sem custo de uso e com internet de alta velocidade disponível”, afirma a empresa em nota.
No texto, a Tok&Stok afirma que, de acordo com o Censo Coworking Brasil, o negócio cresceu 500% nos últimos três anos no país e que a iniciativa visa “estabelecer uma nova relação com seus clientes e reinventar o espaço de trabalho”.
O que tudo isso tem que ver com o negócio da Tok&Stok de vender móveis descolados por valores premium? Difícil dizer pelo texto.
Talvez a iniciativa vise se aproximar do público alvo, ou aumentar vendas de produtos mais baratos (que tal uma lixeira de cobre por R$ 99?) com um incentivo para a circulação nas lojas.
De acordo com uma matéria recente do Valor Econômico, a Tok&Stok tem planos de abrir seu capital na bolsa de valores, para dar uma acelerada nos negócios.
Até metade de 2015, a empresa acreditava que iria enfrentar a última crise no consumo sem maiores dificuldades. Mas a empresa acabou afetada pela recessão, com queda no tráfego de consumidores nas lojas, no tíquete médio e nas vendas.
Em 2016, o lucro caiu 75% para quase R$ 11 milhões e a receita líquida diminuiu 3%. Em 2017, o lucro voltou a subir para R$ 23,5 milhões, com a receita subindo 6%.
Fonte: Baguete