Nova unidade franqueada deve ser aberta ainda neste ano em São Paulo
A rede de restaurantes americana TGI Fridays está voltando ao Brasil. Depois de sete anos sem unidades no país, a marca está em vias de assinar o contrato de franquia com um grupo de investidores brasileiros. A primeira unidade deve ser aberta ainda neste ano em São Paulo.
Entre 1997 e 2009, o Fridays chegou a ter seis unidades do mesmo franqueado brasileiro. “Mas eram lojas em cidades diferentes, como São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, e a operação não tinha economia de escala”, afirma Mike Olk, diretor regional para as Américas e o Caribe. O franqueado, que possuía negócios também no mercado imobiliário, e a franqueadora optaram por fechar as unidades.
A rede busca franqueados que possam abrir diversas unidades em um mesmo estado ou região. Com a exceção de São Paulo, território já negociado, há oportunidades para abrir franquias em todo o país. A projeção é que o Brasil comporte entre 50 e 100 restaurantes da marca. O investimento inicial em uma loja vai de US$ 800 mil a US$ 1 milhão, com tamanho mínimo de 250 metros quadrados. “Buscamos empreendedores com experiência no ramo”, afirma Jean Baudrand, vice-presidente de desenvolvimento internacional do Fridays. “Não é fácil cuidar de um restaurante como esse. É preciso ter paixão.”
Todos os franqueados pagam 5% do faturamento bruto de taxa de royalties e US$ 500 mensais para um fundo de propaganda. É obrigatório investir no mínimo 2% das vendas em marketing local. A previsão é que o retorno do investimento ocorra em três ou quatro anos.
O primeiro restaurante TGI Fridays foi aberto em Nova York em 1965, e a sede da franqueadora se instalou em Dallas, no Texas. Nessas cinco décadas, a empresa alcançou a marca de 900 unidades em 60 países. Seu público-alvo são pessoas de 22 a 35 anos de idade que buscam um lugar para o happy hour e o almoço.
O cardápio tem itens como hambúrgueres, carnes e frango frito, além dos coquetéis, que são sua especialidade. Uma pequena parcela – 5% do cardápio – pode ser adaptada com receitas locais. Nesses casos, o franqueado pode sugerir as inovações, mas elas devem ser aprovadas pela franqueadora. A matéria-prima vem de fornecedores locais.