A pesquisa apresentada pela Diretora de Negócios do Facebook, Gabriela Comazzetto, no Rakuten Expo 2018, trouxe alguns dicas importantes para as marcas que querem aprimorar suas estratégias de vendas para a Black Friday.
A grande chance de aumentar as vendas
O estudo, que foi realizado pelo Facebook em parceria com a E-bit, evidenciou que 80% dos brasileiros têm intenção de fazer compras nesse período e que 59% dos consumidores irão comprar produtos para si mesmos, ao contrário de outras datas como Dia das Mães e Natal que a intenção é presentear o próximo. Entre as categorias de produtos mais desejadas estão os eletrônicos e eletrodomésticos.
Um dado que deve ser ressaltado é que algumas categorias vendem mais pela internet e outras têm o maior número de vendas nos meios offline, com destaque para os eletrônicos nos canais online e alimentos e bebidas nas lojas físicas.
Em relação à preferência do dia para fazer a compra, 42% dos consumidores preferem a sexta-feira em que ocorre a Black Friday e 33% optam por efetuar compras logo após a data.
Importante lembrar que “o que faz o consumidor escolher uma determinada loja é a confiança, o prazo de entrega e os preços baixos”, indicou Gabriela.
Motivos para não comprar na Black Friday
O principal motivo para 35% dos entrevistados que afirmaram que não têm a intenção de comprar nada na Black Friday é o fato de não acreditarem em descontos verdadeiros. Entre as outras razões mais citadas estão a compra por impulso, 16% dos entrevistados alegaram não efetuar esse tipo de compra e 11% colocaram em evidência a instabilidade econômica.
A necessidade de conhecer o seu cliente
A pesquisa apresentada pela Diretora de Negócios do Facebook também trouxe insights sobre o novo consumidor conectado. Segundo ela, esse cliente, de uma maneira geral, tem três características marcantes é curioso, esperto e inquieto.
“O consumidor [é curioso e esperto porque] consome informação o tempo todo, ele é avido por cada vez mais informações. Inquieto [porque] se o vendedor o deixar esperando mais que três minutos ele procura outra loja e outro vendedor. Não é à toa que 25% dos consumidores já utilizam o “retira em loja” porque não querem esperar o delivery e também porque não querem pagar pelo frete”, explicou Gabriela.
Esse cliente que está online quase que 24 horas por dia também quer interagir com a marca constantemente. De acordo com a executiva, 63% dos consumidores estão propensos a se comunicar mais por mensagem de texto que telefone ou e-mail. Globalmente, 85% disseram já ter enviado uma mensagem para alguma empresa.
“O Whats App facilita muito isso. A gente abriu o Whats App esse ano para as marcas poderem se comunicar com os consumidores e vimos grande aderência nesse canal”, revelou Gabriela.
Outro dado relevante é a crescente adesão dos usuários da internet ao formato de vídeo. As empresas precisam investir nesse tipo de comunicação se quiserem continuar encantando e conquistando clientes. No mundo, 79% dos consumidores preferem assistir vídeo para aprender sobre um produto do que ler um texto. Além do vídeo, a força das redes sociais é inegável. No Brasil, 75% dos consumidores concordam que o Facebook, através do feed de notícias, traz inspirações para as compras de fim de ano.
E, seja qual for o canal, o mobile é o guia das decisões de compra. Antes de ir à loja, 54% das pessoas utilizam o smartphone para se informar sobre oferta de produtos e 43% concordam que utilizar o mobile é mais conveniente do que ir à loja.
Por fim, a Diretora de Negócios do Facebook comentou a respeito da jornada do cliente conectado: “Hoje, a jornada do consumidor é muito mais complexa, cada um de nós aqui tem uma jornada e uma necessidade”. As empresas que quiserem se manter à frente da concorrência e disputando um bom lugar em seus mercados precisam se atentar a essa questão.
Fonte: Digitalks