Um verdadeiro jogo de estratégia e batalha. O que hoje está sendo encarado como um quartel general da Black Friday, é, na verdade, a sede de uma empresa do segmento de software de gestão para o varejo, na cidade São Paulo.
No antigo prédio usado pela Editora Abril, em plena Marginal Pinheiros, a Linx ocupa 7 andares. São centenas de funcionários que se revezaram durante 24 horas para atender todas as demandas de um evento gigantesco, a Black Friday.
A mobilização, foi grande para garantir que durante a data de maior movimento do varejo, não houvesse surpresas negativas na experiência dos clientes.
“Tínhamos pessoas para olhar a infraestrutura, gente especializada em software, e muita gente in loco nos clientes. Foram mais de 150 pessoas, dando suporte a toda a nossa base de clientes”, explicou Alessandro Gil, Diretor Executivo de E-Commerce, Marketplace e Omnichannel da Linx.
Ponto de atenção na Black Friday
O maior ponto de atenção entre as empresas foi manter a disponibilidade das plataformas. Gi contou que “essa tem sido a maior preocupação de todos os varejistas, especialmente em um ano como o nosso, onde a Black Friday foi paticamente no último dia do mês de novembro. No ano passado, a Black Friday foi no dia 22. Se houvesse alguma coisa errada, ainda havia uma semana para bater a meta do mês. Neste no ano, não havia esse tempo a mais.
Omnicanalidade
A mudança mais significativa para o e-commerce e para o varejo neste ano, tem sido a adoção dos canais e estratégias de omnicanalidade, de acordo com Gil.
“A gente tem notado desde o ano passado, ao longo do ano todo muitas marcas, muitos varejistas apostando na integração do mundo físico com o mundo online. No ano passado timidamente algumas empresas começaram a fazer isso, mas este ano a gente notou um crescimento bastante substancial”, comentou o Diretor.
Balanço da Black Friday
Essa foi uma black friday bastante positiva, segundo o Diretor. “A gente nota um comportamento bastante similar ao comportamento dos anos anteriores. As categorias mais buscadas pelos consumidores, nesta ordem, são eletrodomésticos, eletroeletrônicos e smartphones, que ainda continua sendo a categoria de maior desejo do consumidor.
Segurança
A questão segurança, não só para a Black Friday, tem se tornado cada vez mais natural para o consumidor. Os consumidores têm se adaptado a comprar digitalmente, como explica Alessandro Gil.
“Um dado importante é que o tráfego mobile este ano pra gente chegou perto de 75%. E a conversão mobile já está um pouco acima do que a metade da conversão por meio de desktops. Ou seja, as pessoas estão se acostumando muito com a tecnologia. A gente tem uma onda de pessoas que são nativas digitais que estão entrando no mercado de consumo. Então, cada vez mais, isso melhora a performance e diminui o impacto do medo de comprar na Black Friday”
Futuro
Para o futuro eu vejo cada vez mais a adoção de omnicanalidade, que veio pra ficar. É um ponto importante no faturamento das empresas, para otimizar o estoque de lojas físicas, diminuir rupturas e dar uma experiência mais fluida para o consumidor.
Fonte: E-Commerce Brasil