Pontos de venda supermercadistas do país respondem por quase 7% dos novos empregos criados no varejo nacional, com cerca de 100 mil vagas. O número de empregos no setor supermercadista atingiu o recorde dos últimos 10 anos, chegando a 6.685 vagas em novembro de 2019. Isto significa aumento de 11% em relação ao mesmo mês de 2018, além de representar mais de 20% das novas vagas criadas no varejo alimentar brasileiro no período (30.536).
De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (APAS), cerca de 10% dos novos colaboradores contratados devem ser efetivados este ano. Já em relação ao varejo nacional, os supermercados respondem por 6,7% dos empregos criados, com aproximadamente 100 mil vagas, ficando em primeiro lugar entre os 25 subsetores da economia.
Na comparação entre os estados do país, São Paulo é o principal, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na maior cidade da América Latina, os super e hipermercados foram os principais formatos criadores de empregos, chegando ao melhor resultado desde 2010, com 5.241 vagas. Vale destacar ainda os minimercados e os hortifrutis, ambos com boa performance e melhores números dos últimos oito anos.
Fim de ano X Verão 2020
Segundo o economista da APAS, Thiago Berka, os bons números têm origem no resultado positivo da Black Friday e Natal, que reforça o quadro de colaboradores a partir de agosto.
Entre as cidades do Estado de São Paulo, a capital é líder em contratações com 1887 novos postos. Em seguida aparece Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São Bernardo do Campo. Entre os cargos, o maior número de vagas foi para repositores, com 8.610 em todo o Brasil e 2.032 em São Paulo. Já a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) realizou um levantamento a partir do Departamento de Economia e Pesquisa que mostra que 57% dos supermercadistas acreditam no aumento das vendas durante o verão. Este índice representa aumento de 12% em relação ao estudo do ano anterior (45%).
Para o verão 2020 o varejo deve ter alta de 14% principalmente nas vendas de cerveja já que 73% dos consumidores pretendem comprar este item neste período. Em seguida aparecem água mineral (13,1%), suco (12,1%), espumante (12%) e energéticos, (11%).
Entre os alimentos, sorvete e queijo são os itens com maiores expectativas de crescimento de vendas, ambos com cerca de 11%.
Fonte: Apas Show