O estudo elabora um perfil com as características que marcarão as lojas alimentares em 2020, com base nas novas tendências de mercado.
Entre outras conclusões, destaca que os consumidores continuarão a substituir as deslocações semanais para fazer compras pelo comércio online e prevê um crescimento da marca própria.
Em 2020, as lojas terão menos corredores e uma média de menos 10 referências por categoria, que serão cuidadosamente selecionadas para satisfazer as necessidades de conveniência e qualidade.
A Symphony Retail Ai estima que as lojas físicas são capazes de assumir este modelo, já que podem oferecer um sortido quase ilimitado através das suas plataformas online, como base da sua estratégia omnicanal.
Nesse sentido, as lojas devem eliminar os corredores do centro para deixar espaço para os alimentos preparados, aproveitando a intenção dos consumidores de gastarem entre três a quatro vezes mais nestas categorias, que crescem atualmente entre 8% e 9% nos supermercados.
As lojas irão também um linear dedicado aos produtos especiais, que mudam duas vezes por semana, oferecendo uma secção de “surpresa e prazer”.
De igual modo, irão recrear os mercados agrícolas, abastecidas diretamente das explorações locais e regionais. O supermercado do futuro também dará um maior protagonismo à marca própria, que representará uma percentagem muito maior, entre 40% a 45%, do total da gama.
Finalmente, as lojas oferecerão serviços práticos como o “click and collect” ou a navegação 3D, permitindo conectar a lista de compras com o layout da loja nos dispositivos móveis.
As caixas de pagamento tradicionais irão desaparecer, porque o self checkout e os outros modos de pagamento que não passam pela caixa irão dominar.
Fonte: Tecnoalimentar