Uma pizza colocou a rede de fast-food norte-americana Subway em evidência durante o mês. A esperada redonda, pedida por meio de aplicativo, chegou à casa de um cliente quase quadrada, com aparência de estar crua e pouco recheada. O consumidor postou a imagem nas redes sociais e a indignação viralizou. O erro, admitido pela empresa já nas horas seguintes à publicação e à DINHEIRO por João ‘Guto’ Fugiwara, presidente para a América Latina, ocorreu dias após o item entrar no cardápio. O desvio foi corrigido e não altera a estratégia de incluir as pizzas no menu da rede especializada em sanduíches no período de quarentena e no pós-pandemia. “Foi um caso isolado. A pizza já é realidade em nossas lojas dos Estados Unidos há 12 anos. Em Porto Rico, há quase 20. E tem um futuro muito promissor no mercado brasileiro”, disse o executivo.
Com 1.850 lojas, o Brasil é o quarto maior mercado da Subway no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Canadá e Reino Unido – ao todo, são 42 mil unidades em 112 países. Além de partir para as redondas como forma de enfrentar a crise, a marca antecipou o projeto Subway Market, a comercialização de produtos no atacado, como o queijo em embalagem de dois quilos. “Era um modelo que a gente não possuía. Ainda estamos implementando”.
A grande arma para minimizar a queda nas vendas durante a quarentena foi a utilização de plataformas digitais para pedidos remotos, como delivery (por meio dos aplicativos iFood, Rappi e Uber Eats) e take away (solicita pelo app e retira na loja). A aplicação da tecnologia neste último modelo estava prevista apenas para o final do ano. “Ao dar canais alternativos para o consumidor, conseguimos movimentar o negócio de uma maneira geral”. Antes da pandemia, 70% dos clientes comiam nas lojas e o restante levava para casa. Agora, como cerca de trezentas unidades do País estão com os salões fechados, as vendas no delivery correspondem a algo entre 55% e 60% do total e, no take away, de 40% a 45%. Por ano, o Subway vende 104 milhões de sanduíches no Brasil.
Fonte: Istoé Dinheiro