Onii quer chegar a 500 lojas neste ano e negocia a entrada em Qatar, Japão, Moçambique, Angola, Colômbia, Argentina, Itália e Inglaterra
Por Redação
A Onii, startup de lojas autônomas, dá mais um passo rumo a expansão, desta vez o foco é o mercado internacional, além de manter a estratégia de crescimento no país. A expansão foi feita com base em investimento em tecnologia e parcerias com grandes empresas.
De acordo com o CEO da companhia, Victor Azouri Bermudes, há muitas particularidades a serem consideradas quando se cresce para fora do Brasil. “A ideia era democratizar a proposta da Amazon Go. Desenvolvemos um sistema que pode ser adaptado e aplicado de diversas formas, com o objetivo de transformar lojas de qualquer natureza em autônomas”, explica.
Com operações centralizadas pelo aplicativo, os usuários desses estabelecimentos conseguem liberar o acesso e escanear os produtos que vão levar, com o pagamento sendo realizado digitalmente na mesma hora. A praticidade é escalável, tanto que se espalhou ferozmente durante a pandemia, visto que é uma alternativa de compras sem exposição de funcionários aos riscos de contágio.
O objetivo da empresa é atingir 500 lojas até o final do ano. A Onii já opera em Portugal, Chile, Espanha, Estados Unidos e Emirados Árabes. Além disso, já está em negociações a entrada em Qatar, Japão, Moçambique, Angola, Colômbia, Argentina, Itália e Inglaterra.
A Onii trabalha atualmente com três formatos de lojas, de diferentes tamanhos, mas pode ser adaptada em muitos outros projetos. A venda de itens de mercado é o mais comum, especialmente nas unidades instaladas em condomínios. Mas as possibilidades continuam sendo descobertas: já existem parcerias com redes hoteleiras, farmácias, livrarias, loja de ferramentas, entre muitas outras. Até mesmo operações híbridas em postos de gasolina estão sendo exploradas.“O potencial da Onii funciona em qualquer lugar. Se existem produtos e consumidores, pode existir autonomia. Está na hora de avançar e estamos muito felizes em levar esse avanço do Brasil para o mundo”, conclui o CEO.
Fonte: S.A. Varejo