Numa carta pública que sublinha a missão da empresa para inspirar e nutrir o espírito humano, o diretor executivo da Starbucks, Kevin Johnson, anunciou um compromisso de várias décadas para que a empresa se torne “resource-positive”, aspirando a dar mais ao planeta do que aquilo que consome.
O anúncio inclui metas científicas preliminares para a redução de emissões de carbono, utilização de água e resíduos, até 2030, e descreve cinco estratégias que a empresa identificou como prioritárias. “À medida que nos aproximamos do 50º. aniversário da Starbucks, em 2021, olhamos em frente com um sentido de urgência apurado e a convicção de que temos de nos desafiar, pensar alto e fazer muito mais em parceria com outros para tratar do planeta que partilhamos”, comenta Kevin Johnson.
A empresa ambiciona tornar-se “resource-positive”, dando mais ao planeta do que aquilo que consome: absorvendo mais carbono do que aquele que emite, eliminando resíduos e fornecendo água mais limpa e fresca do que a que utiliza. “Este objetivo está fundamentado na missão da Starbucks”, refere Kevin Johnson. “Ao adotar uma proposta de valor económico, equitativo e global de longo prazo para a nossa empresa, vamos criar mais valor para todos os ‘stakeholders’”.
O anúncio inclui uma estratégia completa para reduzir a pegada ambiental em emissões de carbono, utilização de água e resíduos das operações e cadeia de abastecimento da Starbucks, a nível mundial. Estas são as cinco principais estratégias, nas quais a empresa irá estar focada: expandir as opções “plant-based” (ingredientes sem origem animal), dando abertura para um menu mais amigo do ambiente; trocar as embalagens de utilização única por embalagens reutilizáveis; investir em práticas agrícolas inovadoras e regeneradoras, assim como em reflorestação, conservação da floresta e reabastecimento de água na cadeia de abastecimento; investir em melhores formas de gerir os resíduos, tanto nas lojas como nas comunidades, para garantir mais reutilização, reciclagem e fim do desperdício alimentar; e inovar para desenvolver lojas mais amigas do ambiente, assim como operações, produção e entregas ao domicílio mais sustentáveis.
Kevin Johnson assinalou também três objetivos preliminares para 2030, nomeadamente, a redução de 50% nas emissões de carbono nas operações diretas e na cadeia de abastecimento; a conservação ou reposição de 50% da água utilizada para operações diretas e produção de café nas comunidades com elevados riscos hídricose a redução de 50% dos resíduos gerados nas lojas e na cadeia de abastecimento, através de um plano mais abrangente de economia circular. Para reforçar esse compromisso, a Starbucks aderiu à iniciativa New Plastics Economy, da Ellen MacArthur Foundation.
No 50.º aniversário da Starbucks, em 2021, a empresa vai formalizar as suas metas ambientais para 2030, baseadas na aprendizagem entre o passado e a atualidade. Especificamente, Kevin Johnson referiu que vão ser realizadas várias pesquisas e testes de mercado para uma melhor compreensão do comportamento do consumidor e incentivos para o uso de embalagens reutilizáveis.
O gestor sublinhou também a importância das parcerias da Starbucks com outras organizações, na sua viagem para se tornar numa empresa sustentável.
Fonte: Grande Consumo