A ideia é criar NFTs com potencial de fidelizar o consumidor, além de fornecer acesso a benefícios e experiências
Por Louise Bragado
O que uma empresa que vende cafés pode fazer para entrar no universo blockchain, cada vez mais integrado à realidade dos consumidores? O Starbucks não quer ficar para trás. A companhia propôs a criação de coleções exclusivas de NFTs para fomentar um senso de comunidade em torno da marca.
A franquia já se posicionava como um “terceiro lugar”, isto é, um ambiente entre a casa e o trabalho, onde as pessoas se sentem confortáveis. Com o advento do metaverso, esse terceiro lugar está migrando para o mundo virtual. Em um post no blog da empresa, Brady Brewer, diretor de Marketing, e Adam Brotman, que já foi executivo e agora faz parte do conselho, explicam:
“Embora ‘terceiro lugar’ tenha sido frequentemente descrito em termos físicos, sua essência sempre foi o sentimento de conexão e pertencimento que proporciona. Mas, na era hiperdigital em que vivemos, a conexão com a comunidade que o Starbucks sempre criou será tão poderosa quanto”.
Proprietários de NFTs terão benefícios
Os executivos afirmam que a marca já está trabalhando na criação de uma comunidade digital global que gira em torno do café e que pode se expandir para outras áreas, como música, arte e livros. Segundo artigo da Entrepreneur, a ideia é criar NFTs com potencial de fidelizar o consumidor em relação ao produto, além de fornecer acesso a benefícios e experiências aos proprietários.
“Planejamos lançar nossa primeira coleção, associação e comunidade NFT ainda este ano, com base na arte do café. Ela virá com uma série de experiências únicas e benefícios dignos da primeira coleção NFT do Starbucks. Esta primeira coleção formará a principal comunidade digital e a espinha dorsal sobre a qual esperamos construir futuras coleções e colaborações, todas baseadas no mesmo novo ecossistema”, afirmam.
Fonte: Época Negócios