Com a crescente migração dos consumidores para o varejo on-line, o caminho encontrado pelos shopping centers para não perder relevância é aumentar a oferta de serviços e lazer.
Essa tendência deve se acelerar, com estabelecimentos de lazer e serviços ocupando cada vez mais os espaços destinados atualmente ao comércio.
Essa visão é comprovada por dois especialistas em consumo e três administradoras de shopping, que já sentem na pele a mudança no modelo de negócio. A nova realidade do mercado, no entanto, impõe um desafio adicional, ligado à rentabilidade dos empreendimentos – já que o aluguel pago pelas lojas de serviços costuma ficar abaixo do pago pelo varejo.
“A maneira [das administradoras] lidarem com o crescimento do e-commerce tem sido essa, ofertar mais serviços e entretenimento. Aquela ida ao shopping apenas para comprar algum produto tende a diminuir bastante daqui para a frente”, diz o presidente da Sociedade Brasileiro de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra. Para o superintendente do Morumbi Town Shopping, Luiz Siqueira, o movimento é uma forma dos empreendimentos se anteciparem à consolidação do comércio eletrônico no Brasil.
Fonte: DCI