Por Adriana Mattos | Uma das varejistas estrangeiras que mais vêm incomodando as redes nacionais nos últimos anos, a chinesa Shein avança sobre o mercado brasileiro e entrou pela primeira vez no ranking geral das 300 maiores do setor numa posição já de destaque.
A companhia alcançou a 29ª colocação geral em 2022, à frente de redes tradicionais como Zaffari, Centauro, Lojas Cem e Pernambucanas.
Os dados da SBVC se baseiam em projeções de relatórios de equipes de analistas de bancos, que publicaram estimativas para a receita da Shein – de R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões, a depender da projeção. A companhia não informa dados no Brasil.
“Com um mix de produtos de baixo valor unitário, um marketing digital agressivo e aproveitando brechas legais para reduzir sua carga tributária, a empresa cresceu 250% em 2022”, informa o relatório da SBVC. Bancos fizeram projeções de receita e não do “GMV”, indicador que soma valores movimentados por todos os vendedores das plataformas on-line.
A Riachuelo, concorrente direta da Shein, aparece na 24ª posição, atrás da C&A, em 25º lugar. A Amazon ocupa a 20ª colocação, com base em projeções. A Renner, líder em moda no país, ocupa a 11ª posição e a Marisa está na 73ª colocação.
Plataforma on-line com foco na venda de moda, a Shein teria alcançado vendas de R$ 8 bilhões no ano passado, segundo estimativas da área de análise do BTG Pactual, com base em informações coletadas em fontes como Similarweb, empresa global de pesquisa e de dados.
Fonte: Valor Econômico