É o que preveem empresas como a Dotz, que irá investir R$ 5 milhões em tecnologia em 2016
As empresas de fidelização, que faturam no país R$ 11 bilhões por ano, esperam crescer em torno de 20% em faturamento neste ano. Em 2015, elas tiveram alta de 30% a 50% em relação ao ano anterior.
A Dotz é uma das empresas que pretendem elevar a receita em torno de 20% em 2016, contra 30% do ano anterior. Roberto Chade, presidente e sócio-controlador, explica que, na crise, mais empresas buscam programas de fidelidade para atenuar a redução no consumo. “As companhias querem ser muito mais diretas nas ações que realizam”, afirma.
Neste ano, a empresa investirá R$ 5 milhões em tecnologia para criar uma nova geração de plataforma de relacionamento com clientes. A ideia é elevar a ativação de participantes e chegar a três novos mercados em que tem presença física, chegando a 15 regiões metropolitanas no País. Entre as prioridades, estão os mercados deSalvador, Aracaju e Porto Alegre. Os recursos virão dos controladores da companhia (a família Chade) e a canadense LoyaltyOne, que compõe a holding ADS (Alliance Data System).
Outra empresa do setor é a Multiplus, que tem acordo com o Pão de Açúcar. A companhia afirma que os pontos emitidos cresceram 2,8%. Nesse setor, esse indicador mostra potencial de crescimento futuro. Quanto mais pontos emitidos, maior o volume possível de resgates, momento que essas companhias recebem dinheiro. Segundo Roberto Medeiros, presidente da empresa, as parcerias ampliam a força da companhia tempos de “cenário macroeconômico mais desafiados”. Em faturamento, o crescimento em 2015 foi de 20,6% sobre o ano anterior. E, no último trimestre do ano passado, o aumento foi de 13,8%.