A SFx foi desenvolvida dentro do ecossistema de inovação e tecnologia da informação da companhia
A Sequoia investiu R$ 2 milhões no desenvolvimento da SFx, nome dado à plataforma, que começou a ser colocada em funcionamento no fim de outubro. Ela foi inteiramente desenvolvida dentro do ecossistema de inovação e tecnologia da informação (TI) da companhia. Investimentos como esse eram uma das premissas estabelecidas pela companhia em seu prospecto de oferta inicial de ações. A Sequoia estreou na B3 em outubro.
A partir do pedido feito, a coleta do produto é solicitada e direcionada para o motorista da Sequoia que estiver mais perto do local para realizar a retirada e seguindo para o ponto físico da Sequoia mais próximo do endereço de entrega.
O objetivo da companhia é ampliar sua penetração nas soluções de multicanalidade, em especial para os pequenos e médios varejistas, explica Bruno Henrique Souza, vice-presidente de operações da Sequoia, em entrevista ao Valor.
Segundo ele, a pandemia deixou evidente a possibilidade das lojas físicas poderem atender os clientes on-line mais próximos, com cada unidade se tornando uma espécie de mini centro de distribuição. Também se intensificou o conceito de ‘vitrine infinita’, no qual o comerciante pode vender produto que está em qualquer loja para qualquer lugar do Brasil, sem precisar enviar o pedido para um centro de distribuição principal para daí sair para o destino final.
Toda a logística é feita com base na malha da Sequoia, que atende qualquer tamanho de loja sem restrição de volume ou peso para coleta. As encomendas podem ser rastreadas pelos lojistas e consumidores, por meio da plataforma, que disponibiliza também solicitação de coletas, simulação de preço do frete, tratativas operacionais e performance.
“Mas essa plataforma também dá acesso ao pequeno seller [vendedor] do Brasil inteiro que não tem acesso a uma solução privada de qualidade a não ser os Correios”, acrescenta ele, apontando que, nesse caso, o pequeno varejista acessar uma plataforma com vantagens similares às de um marketplace [shopping virtual], como rastreamento e prazo.
Embora as grandes varejistas tenham incorporado soluções logísticas para seus vendedores do marketplace, Souza afirma que a atuação dessas empresas não é concorrente. “Eu entendo que essa solução [plataforma lançada pela Sequoia] é complementar. O seller vai vender no marketplace mas também vai vender na loja dele. Ele vai poder equilibrar as opções.”
Fonte: Valor Econômico