Sapeka Lingerie abre centros de distribuição nos dois continentes e tem projeção de entrar no mercado asiático. Com expansão, marca quer crescer 15%.
Após iniciar a internacionalização em Angola, Moçambique e Suíça, a Sapeka Lingerie segue com a expansão e inaugura centros de distribuição em Zâmbia, na África, e em Portugal, na Europa.
Ao todo, o investimento da marca de lingerie somou R$ 350 mil e faz a empresa projetar um crescimento de 15% nas exportações neste ano. A ideia é que a empresa consiga retornar o investimento em, no máximo, um ano, segundo Wesley Loureiro, diretor comercial da companhia.
“Esperamos ainda uma alta de 30% nas vendas no mercado português em relação ao ano anterior e um crescimento gradativo de, no mínimo, 15% anual para o mercado europeu. Já no continente africano prevemos uma alta de 10% em 2016 e, com previsão de crescimento similar nos anos seguintes”, disse.
“Atualmente, Portugal representa 25% de nossas exportações para o mercado europeu e está localizado em uma região estratégica da Europa com fácil acesso para distribuição em diversos países”, explicou Loureiro. “Já trabalhávamos com uma parceira local e surgiu essa oportunidade de inaugurarmos uma loja em um ponto estratégico na cidade de Setubal, área litorânea próximo à Lisboa, ideal para apresentarmos uma nova coleção de lingeries e uma moda praia para o verão europeu”.
A ideia, segundo o executivo da empresa de lingerie, é abastecer todo o país, e também países próximos como Espanha, França, Itália e Reino Unido.
A empresa apostou em Zâmbia por já atuar no mercado que, segundo o executivo, não era ainda bem explorado. “Essa é uma aposta que estamos fazendo baseada em um estudo realizado pelo nosso parceiro no país. A demanda por esse tipo de produto era muito carente”, disse Loureiro. A ideia é suprir o mercado local.
“Nesse primeiro momento, iremos trabalhar com o mesmo catálogo de produtos vendidos aqui no Brasil. Entretanto, estamos atentos às especificações e demandas de cada região e, por isso, queremos com o passar do tempo oferecer um trabalho mais personalizado, com a criação de peças exclusivas, seguindo as preferências em relação a estampas, cores e design, como já fazemos com nosso catálogo no Brasil”, destaca Loureiro.
Com essa expansão, o próximo passo da marca é entrar no mercado asiático. “Já estamos em negociações avançadas para iniciarmos as operações no Reino Unido e no Japão totalizando sete centros de distribuição da empresa no exterior”, disse.