Rony Meisler tira onda. Com a soberba de uma parcela da moda nacional, com a claudicante economia do país, com a sua cara – no bom sentido. O fundador e CEO do Novo Grupo, que comanda a Reserva, não tem medo de desafios. Foi assim quando decidiu, há dez anos, ocupar um espaço de 30 metros quadrados em Ipanema para vender bermudas e camisetas ou quando, já estabelecido, encarou os olhares blasés da imprensa de moda brasileira ao realizar desfiles performáticos e contestadores.
Ali, conceito minimalista e modelos andróginos passavam longe. Ou quando Rony e seus três sócios decidiram que o polêmico Lobão seria garoto-propaganda da marca, por exemplo. Bom humor, irreverência e pitadas certeiras de polêmica fazem parte do modus operandi do Homem do Ano na categoria Moda Nacional.