Uma dos recentes movimentos tecnológicos de algumas grandes empresas ao redor do mundo é o uso de chatbots (um software ou robô que responde as dúvidas dos consumidores em um bate-papo virtual) no atendimento ao clientes. Bancos brasileiros já fazem isso, por exemplo. Agora, a ideia começa a ganhar a simpatia de alguns varejistas norte-americanos.
O caso mais recente é o da rede Starbucks. Na convenção anual da empresa, ocorrida em dezembro do ano passado, a empresa lançou o My Starbucks Barista. Em suma, o aplicativo permite comprar qualquer item do cardápio da empresa por meio de chatbot ou o bate-papo virtual presente no app.
Funciona assim: um cliente pede um caramel machiatto, por exemplo. Em seguida, o software pede a confirmação do produto e sugere a customização do produto, ou seja, mais ou menos açúcar ou leite. No fim, o cliente paga pelo produto dentro do próprio aplicativo.
Definido o pedido, o cliente segue para o Starbucks mais próximo ou o local indicado pelo software. Na loja, o cliente tem apenas o trabalho de retirar o produto – e com a promessa de que não haverá fila ou amolações similares. Por ora, o aplicativo não está disponível, mas a empresa promete lançar uma versão beta em breve. Ao que tudo indica, os primeiros países que devem receber a novidade serão: Canadá, EUA e Inglaterra.
E por falar em robô, outra novidade recente do varejo norte-americano foi apresentado recentemente pela loja de materiais de construção americana Lowe’s. Eles criaram o LoweBots, um robô atendente físico e programado para dar as mais variadas informações para os clientes dentro da loja. É possível perguntar sobre a localização de martelo, por exemplo, ou até informar o preço de um produto.
O robô foi programado a partir de uma linguagem natural, ou seja, permite uma conversa quase fluida entre homem e máquina. Em um primeiro momento, serão espalhados em 11 lojas presentes na cidade de São Francisco, nos EUA. A pergunta que algumas pessoas presentes na feira se fizeram é: e o que será dos vendedores? Por ora, é preciso aguardar a evolução da tecnologia dentro da loja.
Fonte: NOVAREJO