A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, é a única empresa brasileira entre as 100 maiores companhias do segmento de luxo global, segundo um levantamento da consultoria Deloitte.
O estudo “Global Powers of Luxury Goods” aponta um crescimento de 11% nas vendas da Restoque, número que a coloca na 79º posição do ranking.
Das 100 maiores, a empresa que obteve maior lucro foi justamente a Restoque, se comparado os números de 2017 com o ano anterior. A receita total aferida foi de US$ 391 milhões, o que representa um crescimento de 11% nas vendas.
A liderança do levantamento ficou com o grupo francês LVMH/Louis Vuitton. Em segundo lugar aparece a empresa norte-americana de cosméticos Estée Lauder Companies. O grupo suíço Compagnie Financière Richemont, dono das marcas Cartier e Montblanc, ficou com a 3ª posição.
“Henrys”, um novo tipo de consumidor
A consultoria destaca o nascimento de uma nova classe de consumidores dentro do segmento de luxo: os “Henrys” (High-Earners-Not-Rich-Yet), algo como “consumidores de alta renda, mas ainda não ricos”.
Para a Deloitte, os “Henrys” têm, em média, 43 anos e uma renda anual de mais de US$ 100 mil. Além disso, são experientes em tecnologia digital e preferem compras online.
“As marcas de luxo que desejam atingir os “Henrys” devem oferecer produtos individualizados e endossar valores como autenticidade, identificação e práticas sustentáveis. E um dos principais canais para se fazer isso hoje são as mídias sociais, uma vez que os consumidores dessa faixa são influenciados pelo uso de tecnologia”, declara Reynaldo Saad, sócio-líder da Indústria de Consumo da Deloitte.
Fonte: UOL