Por Natalia Flach | Apesar de as lojas on-line terem amargado a segunda pior Black Friday da história neste ano, o varejo físico aproveitou o período promocional para crescer. A receita de supermercados, atacarejos e farmácias alcançou R$ 12,4 bilhões durante a semana de descontos, alta de 9,9% ante o mesmo intervalo de 2022, de acordo com levantamento da Nielsen Consumer. Já em volume de vendas, o avanço foi de 10,3%.
O estudo aponta ainda que não houve grande variação no faturamento ao longo de outubro. Uma das possíveis explicações é o fato de as lojas estenderem o período promocional para todo o mês no Brasil – diferentemente dos Estados Unidos em que há uma concentração no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças.
De qualquer forma, as categorias que mais contribuíram para o crescimento em volume foram higiene e beleza, sazonais (como panetone) e tabaco. Já em valor os destaques ficaram por conta de sazonais (17,4%), tabaco (17%) e limpeza (14,3%).
Já quando se trata dos 10 produtos que mais contribuíram para a receita do varejo físico na Black Friday houve, em média, um crescimento de 2,5 vezes na semana promocional, com exceção de cervejas e refrigerantes.
Top 10
Arroz | 37,5% |
Desodorantes | 26,1% |
Suco pronto para beber | 25,5% |
Produtos para pele | 24,5% |
Frutas tropicais | 24,2% |
Fraldas descartáveis | 21,6% |
Cortes bovinos | 16,9% |
Chocolates | 15,6% |
Biscoitos | 10,7% |
Refrigerantes | 9,0% |
Fonte: Valor Econômico