Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Inteligência Artificial… Esses termos têm sido muito utilizados recentemente – e não sem razão. Grande parte do futuro que projetamos está sendo moldado por essas tecnologias e o comércio eletrônico não fica de fora.
2016 talvez tenha sido o ano em que a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada ganharam peso no mundo comercial. Indo além do que já havia se pensado sobre a VR e a RA, antes mais voltada aos campos educacionais por exemplo, o Facebook e outras redes sociais começaram a investir forte nessas tecnologias para oferecer em seus canais – e não se engane, eles serão monetizados (o melhor exemplo são os Geofilters do Snapchat).
Porém, indo além do mero entretenimento, essas tecnologias podem dar uma nova cara à maneira como compramos pela internet. A grande mudança está, é claro, na experiência do usuário. Se, até agora, a grande desvantagem dos e-commerces tradicionais era a impossibilidade de ver o produto de perto, conhecer suas reais dimensões, etc., isso pode mudar completamente com a VR e a RA – assim como acontecia com o mercado imobiliário.
Imagine comprar no seu e-commerce favorito, já com as grandes vantagens de preço que o segmento apresenta, com a comodidade de receber em casa e ainda assim conseguir ter um contato mais pessoal com o produto que comprou? Com essas tecnologias, a fusão das vantagens do offline com o online estará completa e quem ganha não é apenas o consumidor, mas também o empreendedor, que passará a dominar uma fatia muito maior do mercado.
Tudo isso será ótimo para o e-commerce, mas já não se trata de sair na frente: o potencial dessas tecnologias não passou despercebido e o investimento nelas disparou no último ano, chegando a US$1.7 bilhão – e o dinheiro veio dos mais diversos segmentos.
A Realidade Virtual no e-commerce é o presente!
Dizer que apostar na Realidade Virtual e Aumentada para o e-commerce é o futuro do comércio eletrônico, além do soar blasé, também nem faz mais sentido quando empresas como IKEA, Lego e Converse já utilizam essa tecnologia para vender produtos. A IKEA tem feito isso desde 2014!
Utilizar essas tecnologias aproxima muito mais o cliente daquilo que procura e o coloca ainda mais em contato com a marca. Afinal, quem souber explorar melhor essas tecnologias para mostrar e vender seus produtos aumentará não apenas as vendas, mas a taxa de retenção de clientes.
Não há mais tempo para pensar nessas tecnologias para o futuro: é preciso começar agora e, quando essa tendência amadurecer, colher resultados ainda mais sólidos.
Fonte: E-Commerce News